#oslo ess
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- norsk rock (norwegian rock)
aldri mer - raga rockers
bislett stadion - oslo ess
det brenner under beina mine - oslo ess
enhjørning - dumdum boys
gull - blomst
halv - jokke med tourettes
hammer er saft - gartnerlosjen
hun er forelska i lærer’n - the kids
levva livet - åge aleksandersen
lunch i det grønne - dumdum boys
meg må du hilsa på - mods
mine hender brenner - blomst
norske jenter - the kids
o dessverre - skambankt
penger i madrassen - blomst
rånny bruvik - vinskvetten
splitter pine - dumdum boys
vill, vakker & våt - cc cowboys
åh bliss - honningbarna
#norwegian#norsk#langblr#playlist#music#spotify#blomst#the kids#dumdum boys#honningbarna#gartnerlosjen#åge aleksandersen#raga rockers#oslo ess#jokke med tourettes#mods#skambankt#vinskvetten#cc cowboys
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OSLO ESS Release Video for 'Vårt Andre Hjem', New Album Out Now
Photo: Jørn Veberg Norway’s platinum-selling punk rockers OSLO ESS is back with a brand-new album! The Two-time Norwegian grammy nominated Oslo Ess, stands proudly as one of the biggest rock bands in Norway. With their raw energy, infectious melodies, and empowering lyrics, they are now releasing an explosive new album! With this album, Oslo Ess continues to expand their sound in several…
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idk what it is about live rock shows that put a lid on my social anxiety and touch aversion like gd magic
#break down over someone sitting next to you on the bus but a random guy walks right up to you at a show#and gives you a hug bc you're both wearing the exact same shirt is fine apparently#i'd like this bottled and prescribed#anyway the dogs/oslo ess thing was rlly good
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Capítulo 7. Praça John Lennon Eu me lembro bem da sensação anestésica daquele verão, A brisa fresca da paixão, juntos na sala de casa quando estreou a segunda temporada de Stranger Things, você me ligou de madrugada e eu atravessei o bairro tão rápido com sua bicicleta emprestada só pra assistir com você, tão clichê como um romance deve ser, O vento gelado no rosto enquanto penso no calor do teu abraço, seu quarto nosso forte, Você prometeu que não deixaria nada nos destruir, Eu ouvi você falar sobre meu medo bobo, chorei e sorri, Nós somos tão diferentes, ao mesmo tempo tão iguais,
Você me fez amar Bethânia e eu baguncei seu gosto musical com meus álbuns indies de pop experimental e quando eu lembro de nós sempre me vejo em cima da bike, Pedalando entre euforia e ansiedade, paramos na minha capela favorita do bairro. O Sol atravessa as figuras dos anjos nos vitrais, eu te encaro e no silêncio daquela segunda-feira a tarde, por um breve momento consigo sentir paz. Eu e você filhos do pecado, dois anjos apaixonados, todo amor é santificado. Talvez você esteja certo em não conseguir ficar, em outra vida ainda vou te encontrar. Num mundo onde amores como o nosso possam ser celebrados nas catedrais. Lembro da primeira vez que coloquei ‘’Oslo’’ da Anna of the North pra tocar na TV,
Aquele lugar era tão lindo que não parecia ser real, sempre ignorei os sinais, Talvez eu nunca conheça Oslo, talvez esse tratado de paz seja esquecido, Semanas na sua casa, madrugadas em padarias católicas, trocando o dia pela noite, Fugindo dos vampiros, usando sua escova e tomando suas doses de amor matinais, Você costumava fazer anéis de guardanapo, Mas usamos alianças de verdade por tão pouco tempo, Confesso que também tinha um pouco de medo dos julgamentos, Mas mesmo que eles me queimem, eu só queria te amar, Foda-se, é tarde mais, eu nunca vou conhecer Oslo, Eu nunca vou ter você e eu sempre vou passar pela minha antiga casa na Praça John Lennon, imaginar como devem ser felizes as versões menos covardes de nós,
Espero que toda dor que você me causou por seus medos te ensinem nos palcos da vida, O destino tem seus mistérios, ele amou Yoko mais que a fama, isso pode ser real? O amor só é visível quando sobrevive às mais duras guerras, transcende a dor, posso ser tolo por acreditar que uma flor que nasceu num campo de batalha, possa florescer? Me beija enquanto os generais tentam nos caçar, essa guerra nunca vai acabar. Tantas vidas, tantas eras, os falsos sábios, os padres, as bruxas, os magos e os registros akáshicos podem provar: Nunca provei o gosto do teu amor em praça pública. Os melhores perfumes são segredos do Oásis proibido, Por que eu me sinto culpado por dançar de um jeito doce e feminino, Só você pode desnudar o véu que se esconde na pérola do luar, E só a Lua pode testemunhar o reencontro dos poetas Arthur Rimbaud e Paul Verlaine depois de quinhentos dias sem teu doce cheiro numa temporada solitária preso pela saudade infernal, Lindo, eu tenho medo desse ritual, todos os olhos me condenam por te amar. Se eu fugir você vem comigo? Você enfrentaria tudo isso? Eu sei que não.
Eles tem tantos discípulos, vão dizer que sou louco, eles me odeiam como eu sou. Gritam coisas que nunca pude te contar, cruéis demais para se acreditar. Eles nos vigiam e querem um triste fim, eu enfraqueci no teu veneno, Sua língua te protege, mas suas ações te incriminam, seus contratos me aprisionaram, poesias tristes demais, verdades não comerciais, uma seita de narcisistas, Fui privado do amor, abusos secretos, poder demais na mão de loucos, eu esqueço tudo isso quando eu deito na grama da Praça John Lennon e contemplo o luar com você,
Quantas guerras ainda vamos vivenciar? Eles me negaram o Paraíso por amar. Eu mordi o fruto do conhecimento, vamos fugir desse lugar barulhento? Tensão de pensamentos, corpos se descarregam, O amor pode ser calmo, se eu soubesse a forma certa de amar, Ir para outras galáxias num olhar e ouvir o som dos anjos num suave canto, Você pode entrar no meu jardim, deitar na minha cama, sentir a mansidão de cada respiração que oxigena o sangue que corre em minhas veias, que alimentam minhas entranhas como galhos feitos de arte que abrigam o meu coração nu, que sussurra: Todo ato de amor é sagrado, você pode imaginar?
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Can bratwurst be at an oslo ess concert?
He’s jamming out!
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here's more norwegian music! (if any norwegians are confused by my track choices i apologise in advance, i have no grasp on which songs are more well-known. also sorry if i got the dialects incorrect i was literally going off the artist's background). X/Y means that an artist was born in X but grew up in Y, so i didn't know where to classify them. some are supposed to be "essential norwegian" and some are just songs i like.
• seigmen - hva vi elsker, döderlein (tønsberg)
• siri nilsen - stille vann (oslo)
• marthe wang - til deg (bergen)
• glittertind - går min eigen veg (stavanger)
• gåte - sjå attende (trøndelag)
• ingebjørg bratland - ingen som du (telemark/oslo)
• arve moen bergset - på dovrefjell (telemark)
• kaizers orchestra - resistansen (rogaland, vestlandet)
• wardruna (bergen) & aurora (stavanger) - helvegen
• harald foss - rolandskvadet, ved stanford brua (telemark)
• kati rán (netherlands) & helisir - vinda
• christel alsos - hei, her er jeg (fauske, nordland)
• eva weel skram - berre la meg vær, hold meg (sogndal)
• ingvild koksvik - og sangen kom fra havet
• helene bøksle - hugtatt (sørland)
• moddi - mannen i ausa (senja, troms)
• marit larsen - vår beste dag (lørenskog, akershus)
• henning sommero - vårsøg (surnadal, nordmøre)
• bjørn eidsvåg (sauda, rogaland), ingrid olava (lillehammer, innlandet) - mysteriet deg
• evelyn mali - gammelt hus (helgeland, nordland)
• lillebjørn nilsen - bonden og kråka (oslo)
• vidar sandbeck - pengegaloppen (åmot, innlandet)
• burzum - dunkelheit (bergen)
• ulver - i troldskog faren vild (oslo)
• honningbarna - noen å hate (cover, originally a song by raga rockers), fri palestina (kristiansand, agder)
• raga rockers - noen å hate (original), hun er fri (oslo)
• kvelertak - blodtørst (stavanger)
• oslo ess - alt jeg trenger (oslo)
• jokke og valentinerne - sola skinner (oslo)
• hjerteslag - sang til sonja (bergen)
• unni løvlid - byssan byssan (hornindal, nordfjord)
• kråkesølv - nordavind mot varme kinn, levanes død (bodø)
• bendik - forsvinne (bergen/bodø)
• stein torleif bjella - heidersmenn (the album; ål, buskerud)
• støv - snøskred (oslo?)
• kaja gunnufsen - faen ta (follo)
• kongle - isbre (bergen)
• jon olav nilsen og gjengen - hull i himmelen (bergen)
hiii dear, tysm!! adding these to listen later hehe 🩵
#. it must have been difficult researching all of these omg#. thank you for this truly#norwegian#music in norwegian#diana tag#l#r.ask
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EDVARD MUNCH E A FOTOGRAFIA
Autorretrato de Munch.
"Tenho uma câmera antiga com a qual tirei inúmeras fotos minhas. Muitas vezes ela produziu efeitos surpreendentes." afirmou o genial artista norueguês Edvard Munch (1863-1944) em uma entrevista de 1930. "Algum dia, quando eu estiver velho e não tiver nada melhor para fazer do que trabalhar em uma autobiografia, todos os meus autorretratos fotográficos verão a luz do dia novamente." arrematou ele. A autobiografia nunca foi escrita, mas os autorretratos chegaram às páginas do livro "The Experimental Self". The photography of Edvard Munch" (Thames and Hudson, 2021) e as exposições homônimas na Scandinavia House em colaboração com a American Scandinavian Foundation de Nova York, entre novembro de 2017 e abril de 2018 e no Munch Museet, de Oslo, na Noruega, de junho de 2020 a setembro de 2021, revelando as suas experimentações com a câmera fotográfica.
Como fotógrafo, Munch expandiu a liberdade proporcionada pela sua condição de amador e os aspectos imprevisíveis da tecnologia fotográfica, então analógica, abordando com muito humor sua própria imagem e explorando seu individualismo, já percebidos na sua pintura e gravura, cujo epítome nas duas técnicas é sem dúvida "O Grito", de 1893. As imagens proporcionam um acesso único a sua radical visão artística, que este livro estuda através dos ensaios dos americanos Patricia Gray Berman, historiadora e professora da Wellesley College, de Boston; Tom Gunning, professor de Cinema e Mídia da The University of Chicago, e MaryClaire Pappas, do Departamento de História da Arte na Indiana University, em Bloomington.
Em 1902 Edvard Munch comprou em Berlim sua primeira câmera, uma Bull 's Eye No. 2, introduzida no mercado em 1892 pela Boston Camera Manufacturing Company, quando tinha 40 anos. Ele usou-a sistematicamente para experiências no seu entorno e para si mesmo onde estivesse, na praia, no seu jardim ou no chamado "Sanatorium Parkstrasse", a casa de Hanni e Herbert Esche, um casal amigo em Chemnitz, na Alemanha, onde passou um tempo convalescendo-se de sua fragilidade mental em 1905. Sempre considerando-se um fotógrafo amador, era curioso e frequentemente explorava seus erros técnicos em ângulos da câmera incomuns, desfoques e o borrado do movimento durante exposições longas. Esses "efeitos" refletiram suas estratégias na pintura e nos trabalhos gráficos, mas por se considerar um amador, Munch não mostrava suas fotografias, como fazia com seus outros trabalhos.
Em pinturas icônicas como O Grito, descreve a escritora novaiorquina Alexandra Alexa, o artista Edvard Munch expressou a ansiedade e a incerteza da vida moderna. Além das pinturas com carga psicológica, xilogravuras e aquarelas pelas quais é conhecido, e além disso era um curioso sobre a tecnologia contemporânea, Tal como as suas pinturas, as suas fotografias centraram-se em tornar visível o invisível.
Munch fez principalmente autorretratos e retratos de familiares e amigos com um forte elemento narrativo, descrevendo sua experiência vivida. “Suas fotografias são explorações muito informais e às vezes extremamente bem-humoradas do artista e de seu ambiente”, explica a curadora e historiadora de arte Dra. Patricia Berman. “Ele documenta, até certo ponto, a si mesmo, seus amigos, seu ambiente imediato – e em seus breves clipes de filmes, os ambientes pelos quais vagou – mas raramente o faz de maneira direta.”
O livro, a exposição fotográfica, gravuras e filmes enfatizam o experimentalismo do artista, examinando sua exploração da câmera como meio expressivo. Ao sondar e explorar a dinâmica da prática “defeituosa”, como distorções involuntárias, movimento desfocado, ângulos de câmera excêntricos, exposições duplas, Munch fotografou a si mesmo e ao seu ambiente mais íntimo de maneira que os tornaram poéticos. Tanto em imagens estáticas como em suas poucas incursões com uma câmera cinematográfica portátil com suas imagens em movimento, Munch não apenas arquivou imagens, mas as inventou.
As abordagens sobre o relacionamento de Munch e a fotografia não são poucas e traduzem um grande interesse nesse meio. Edvard Munch as Photographed for his 75th Birthday, 1938: Strategies in Defense of a Legacy, um paper de Reinhold Heller, professor de História da Arte e estudos germânicos da University of Chicago, aborda outras peculiaridades nesta relação. Ele escreve que Munch tornou-se visível ao público de diferentes formas: Pouco antes deste seu aniversário, ele colaborou com o fotógrafo de Oslo, Ragnvald Væring (1884-1960) para criar um trio de fotografias formais que o retratavam no ambiente de seu estúdio de inverno, em pé ou sentado, rodeado por suas obras.
Outrora um permanente protetor do isolamento eremita proporcionado pela sua casa e estúdio, ele permitiu que esta condição reclusa fosse quebrada por Ragnvald Væring com o seu equipamento para estas imagens, conta Heller. O fotógrafo não apenas teria entrado na sua privacidade como, uma vez publicadas, as fotografias transformariam o que era privado em algo público. Pelo menos através da realidade virtual das fotografias, o público entraria no espaço privado de Munch para ser confrontado pelo fantasma fotográfico do próprio artista. As três fotografias (aqui uma delas publicada) bem como o processo de encená-las e fazê-las, representam uma notável invasão da privacidade habitual e veementemente protegida de Munch.
Uma resposta parcial sobre por que Munch cooperou, e até mesmo instigou, esta intrusão pode ser fornecida por uma breve entrevista telefônica com Munch publicada no jornal Morgenbladet, o mais antigo da Noruega. Quando questionado se pretendia passar o dia inteiramente na “paz e tranquilidade de sua vida privada”, Munch respondeu: “Sim, você sabe, eu vivo em grande parte retraído, acima de tudo. É como se eu precisasse viver um pouco isolado…” Além disso, observou, “hoje, o que mais me agrada é poder voltar a trabalhar… Como vocês sabem, nos últimos anos houve tantas coisas que interferiram na minha vida e resultaram em eu não fazer muito, ou melhor, muito menos do que eu gostaria... Mas agora isso acabou completamente. Agora me sinto fabuloso e em boa forma e, como disse, estou extremamente feliz por poder voltar a trabalhar seriamente.” À luz desta entrevista, as fotografias podem ser consideradas como a documentação visual aparentemente objetiva da saúde, vitalidade e continuidade da vida do artista, de outra forma recluso, quando ele atingiu a idade de 75 anos.
Munch, porém, não desistiu. À medida que o Ano Novo de 1939 aproximava-se, ele distribuiu as fotografias pela comunidade mais íntima dos seus amigos, enviando-as como saudações de Natal. De alguma forma, ao que parece, ele insistiu em tornar as imagens públicas. No entanto, só depois da sua morte, em 1944, é que as fotografias finalmente se tornaram amplamente disponíveis, publicadas em artigos comemorativos pelos seus amigos. Hoje elas são onipresentes, aparecendo como “documentos” visuais em praticamente todos os catálogos de exposições de Munch para acompanhar suas cronologias. Em certo sentido, foi assim que Munch pretendia que as fotografias funcionassem, como documentos, analisa Reinhold Heller.
Contudo, a neutralidade e a objetividade da fotografia são problemáticas, como observa o francês Roland Barthes (1915-1980) em sua declaração: "Nenhuma representação poderia me assegurar o passado de uma coisa, exceto por intermediários; mas com a fotografia a minha certeza é imediata: ninguém no mundo pode me desiludir. A fotografia torna-se então um meio bizarro, uma nova forma de alucinação: falsa ao nível da percepção, verdadeira ao nível do tempo: uma alucinação temporal, por assim dizer, uma alucinação modesta e partilhada (por um lado) não está aí”, por outro “mas de fato esteve”: uma imagem louca, transtornada pela realidade. E sabemos que neste quesito interpretativo, o pensador não estava sozinho.
Se a própria natureza das imagens levanta questões sobre a realidade de Munch questiona Heller, ontologicamente há outras dúvidas a serem colocadas sobre elas também. O “momento recortado no tempo” ou a "alucinação temporal” das fotografias merece consideração. Se o foco da percepção é desviado da sombra de Munch para o ambiente fotografado, então as pinturas, gravuras e esculturas que o cercam em seu estúdio tornam-se uma lembrança do tempo anterior ao momento das fotografias. O momento preservado e partido das próprias fotografias. O que podemos estender as discussões mais contemporâneas sobre o tempo propostas pelo filósofo e sociólogo francês Pierre Lévy.
As obras de arte que cercam Munch, na problematização de Heller, não trabalham nem interagem com o artista. Mas sim o resultado do êxtase atingido por este.. A atividade então é relegada ao passado. Assim como na proposta discutida pela ensaísta americana Susan Sontag (1933-2004), estas fotografias funcionam como um memento mori: do momento de sua própria produção, mas contêm em si outras referências a um passado igualmente morto através das relíquias que são as obras de arte concluídas e reconhecidas por trás do efêmero na obra de Munch, através de sua atividade passada.
Outro livro que aborda a interação do artista com a fotografia é Munch and the Photography (Yale University Press, 1989) de Arne Kristian Eggum, historiador de arte norueguês que focou principalmente sua pesquisa no artista e que ajudou a criar o Munch Museet, dedicado a ele em 1964, tornando-se curador chefe em 1970, e no qual trabalha até hoje. A instituição mantida pela cidade de Oslo e a Galeria Nacional da Noruega, nesta cidade, abrigam mais de 1.000 pinturas, aproximadamente 15.000 desenhos, cerca de 16 mil gravuras e sua biblioteca de mais de 6 mil livros e papéis efêmeros e cartas, invariavelmente com autocríticas, doados pelo artista,
Eggum relaciona o uso da fotografia por Munch a dezenas de imagens específicas em outras mídias; faz ligações com diferentes personalidades como a do importante escritor sueco Johan August Strindberg (1849-1912), igualmente fascinado pela fotografia e às discussões gerais sobre o propósito, a utilidade e a estética que os preocupavam tanto. O livro, repleto de detalhes, amplamente ilustrado e com detalhadas legendas, vai dos álbuns de família para um exame escrupuloso do envolvimento do próprio Munch, tanto como modelo quanto como fotógrafo.
Para a crítica e curadora de arte novaiorquina radicada na Inglaterra, Marina Alandra Vaizey, em artigo publicado no jornal inglês Sunday Times, "É um curioso paradoxo que a fotografia, em um sentido muito real olhando para fora, tenha sido tão importante para Munch" Entretanto, Eggum mostra a variedade de abordagens fotográficas que envolveram Munch: desde o instantâneo atmosférico, pessoal (quase memórias), até a fotografia "espiritual" e o ocultismo. Ele ainda era fotografado quando já estava com 80 anos e aguardando a morte. A narrativa absorvente de Eggum não apenas lançou literalmente uma nova luz sobre o trabalho de Munch, mas também sobre sua vida - e o espírito de sua época.
Texto © Juan Esteves. Imagens © Munch e creditados.
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Langblr Reactivation Challenge 2.5
Day 5: Post at least 2 songs that you like in your target language. Make sure you add a link to them so people can go listen to them.
I decided to share a favorite song for each of my target languages for this, so hopefully this will make for some good music recs!
Norwegian - Alt jeg ber om er et mirakel - Oslo Ess
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German - Schon immer mal - Versengold
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Yiddish - Az Nisht Keyn Emune - Yiddish Princess
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Irish - Slán Leat - Aoife Scott
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Scottish Gaelic - Thar Sàil - Skipinnish
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#i love love love skipinnish and versengold especially#language learning has introduced me to so much good music#langblr#langblr reactivation challenge#Youtube
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she moved with shameless wonder, the perfect creature rarely seen. since some liar brought the thunder when the land was godless and free. her eyes look sharp and steady into the empty parts of me, but still my heart is heavy with the hate of some other man's beliefs. always a well dressed fraud who wouldn't spare the rod. never for me. screaming the name of a foreigner's god, the purest expression of grief. wondering who i copy, mustering some tender charm. she feels no control of her body, she feels no safety in my arms. i've no language left to say it, but all i do is quake to her. breaking if i try convey it the broken love i make to her. all that I've been taught and every word i've got is foreign to me. ( ♡ ) ❜
NOME / hella ase skötheim.
APELIDOS / h, hells, hellie.
IDADE / 25 anos.
SIGNO / áries.
LOCAL DE NASCIMENTO / oslo, noruega.
LOCALIZAÇÃO ATUAL / oslo, noruega.
NACIONALIDADE / norueguesa.
FAMÍLIA / einar skötheim ( pai ♱ ), ragna helvig skötheim ( mãe ♱ ), sven skötheim ( irmão ♱ ), vern skötheim ( irmão ♱ ), astrid helvig ( tia ), siw johansen ( madrinha ).
GÊNERO / mulher cis.
PRONOMES / ela, dela.
SEXUALIDADE / bissexual.
PROFISSÃO / pintora & artista plástica.
ALMA MATTER / artes plásticas ⸻ oslo national academy of the arts; programa de mestrado em belas artes ⸻ oslo national academy of the arts.
IDIOMAS / norueguês, dinamarquês, sueco, finlandês, islandês e galês.
MBTI / enfp.
ALTURA / 1,60cm.
OLHOS / azuis.
CABELO / loiro.
PONTOS POSITIVOS / criativa, divertida, engraçada e dinâmica.
PONTOS NEGATIVOS / impaciente, fechada, melancólica e cética.
FACECLAIM / milly alcock.
⠀⠀⠀⠀ ⸻ BIOGRAFIA.
⠀⠀⠀⠀ Lembrava-se vagamente da mãe dizendo que nascerá em um dia de muita chuva, mas que no final da tarde um arco-íris brilhante cortava o céu de Oslo. O nascimento de Hella havia sido extremamente aguardado pelos progenitores, uma vez que seria a primeira menina gerada por eles após dois meninos muito amados e igualmente celebrados. A animação de Ragna e Einar, dizem familiares próximos, era contagiante durante os nove meses que antecederam seu nascimento. Brilhavam como o sol de felicidade. Tinham uma personalidade ímpar e não havia quem pudesse esperar que a forma que celebravam a última criança não fosse da mesma maneira. A surpresa geral foi a escolha de nome quando Ragna disse que sua filha chamaria Hella, assim como a deusa nórdica da morte; quando questionada do motivo de dar um nome tão mórbido para uma criança, dizia que nada de ruim havia no conceito natural da morte, assim ela pensava, e que tal nome entregaria a sua criança a força perfeita para controlar sua própria vida. Tia Astrid lhe disse que Ragna falou certa vez: “Hella será dona de seu próprio destino e isso, por si só, não é o controle da morte?”, tal frase se tornaria o seu paradoxo particular anos mais tarde.
⠀⠀⠀⠀ Como nada em sua vida poderia ser previsto com clareza e o caos era seu mais fiel companheiro, nasceu um dia antes do previsto, assim que os pais haviam chegado da última consulta antes do parto. A piada geral era de que Hella pregou uma grande peça nos pais antes mesmo de chegar ao mundo. O caos que tomou conta da casa dos Skötheim na manhã do dia seis de abril de 1999 virou uma história que todos adoram contar para Hella sempre que a encontram e ela conhece de cor por esse mesmo motivo. Dizem que Einar precisou sair correndo com os pequenos Sven e Vern para levá-los até um casal de amigos, padrinhos de ambos, antes de ir com a esposa para o hospital enquanto Ragna, em trabalho de parto, não encontrava sua mala em lugar algum, precisando revirar a casa inteira antes de sair. Não se sabe dizer como eles conseguiram lidar ainda com o trânsito terrível formado nas principais avenidas de Oslo por conta de uma chuva inesperada que parecia engolir os noruegueses e os pormenores caóticos e naturais de uma maternidade e suas enfermeiras pouco afetadas. De qualquer maneira, Hella nascerá apenas três horas depois de toda a confusão, chorando com plenos pulmões como se estivesse afastando a chuva.
⠀⠀⠀⠀ Nos cinco e preciosos anos que se seguiram, Hella era cuidada como um pequeno bibelô pelos pais e pelos irmãos. As recordações da época lhe enchem de alegria, pois relembra ter vivido uma infância feliz, onde corria livremente pelo quintal, vivia suja de tintas por todos os cantos e mesmo quando desenhava nas paredes brancas recém-pintadas por Einar não era repreendida. Lembra-se que Sven era apaixonado por futebol e vivia correndo pelos lados com uma bola nos pés e a camiseta da seleção norueguesa no corpo, onde o pai havia escrito Sven Skötheim sobre o nome do jogador oficial. Enquanto isso, Vern era apaixonado por estrelas, planetas e pelo céu de maneira geral. No quintal da residência dos Skötheim havia um grande e colorido foguete de papelão construído por Ragna e Vern onde as memórias mais singelas que Hella guarda do irmão eram deles brincando de missão espacial. O próprio quintal parecia ter vida própria em seus pensamentos, pois nunca conseguiu esquecer do pai tocando violão em noites de verão ou da mãe fazendo fogueiras para que celebrassem o Yule ou encenar mitos nórdicos para suas crianças.
⠀⠀⠀⠀ No entanto, tais lembranças sempre lhe teriam um gosto agridoce porque seu nome e a morbidez da morte deram sinais cedo demais em sua vida. Com cinco anos perdeu todos os membros da família em um acidente de carro. A história oficial conta que após passarem o dia na casa de Siw Johansen, amiga de Ragna e madrinha de Hella, Ragna e Einar resolveram voltar para casa com os filhos por volta das oito da noite. O acidente aconteceu às oito e trinta e sete, a dois quilômetros da residência, quando um carro desgovernado acertou o carro da família de maneira violenta, matando Ragna, Einar e Vern instantaneamente. Sven foi socorrido e levado ao hospital mais próximo, mas antes da meia-noite havia falecido igualmente. Durante toda essa tragédia, Hella dormia na casa da madrinha após ter resolvido que passaria a noite com ela com a permissão dos pais. O que deveria ter sido apenas uma noite se tornou uma semana, onde a menina não parava de chorar de saudade dos pais e dos irmãos sem saber que nunca mais os veria. Siw cuidava bem da criança, com todo carinho e atenção, todavia a saudade de casa não era algo que qualquer um poderia controlar ou lidar da maneira correta. Foi apenas quando Astrid Helvig, a parente mais próxima da família, chegou que contaram para a menina que seus pais e seus irmãos tinham ido morar no céu. A única pergunta de Hella na época foi do porquê ela não poderia ir morar com eles e deixou a todos sem palavras pois não havia resposta para aquela indagação.
⠀⠀⠀⠀ Por determinação judicial, Astrid Helvig se tornou a responsável por Hella e a menina mal poderia imaginar as coisas que descobriria com a mulher. Após todas as celebrações fúnebres e os ajustes burocráticos necessários, Hella deixou Oslo para trás para morar em Nørreskov, uma cidadezinha na Dinamarca, no chalé peculiar da tia ainda mais peculiar. Demorou alguns anos para que a menina finalmente tivesse idade suficiente para entender de forma completa o que havia acontecido com os pais e irmãos. O peso de tê-los perdido tão cedo começou a mostrar sinais quando tinha apenas doze anos de idade, quando a tia lhe encontrou no quarto tendo uma crise de ansiedade que quase lhe tirou o ar. A crise, com o passar do tempo, tornou-se numa fobia social, que transformou-se em ansiedade severa e, finalmente, em episódios de depressão. A tia, conhecida por cultuar os antigos deuses da mitologia nórdica, acreditava que tudo o que acontecia com a menina tinha a ver com a veia mágica que a famíla Helvig possuía. Isso fez com que a saúde mental de Hella fosse deixada de lado por três anos desde a primeira crise de ansiedade, sendo enviada para uma psicóloga apenas quando tinha quinze anos pela conselheira do colégio que estudava. Com o acompanhamento psicológico, a menina teve uma melhora significativa no começo do tratamento, todavia até hoje ainda precisa lidar com a ansiedade e os episódios de depressão, vez ou outra.
⠀⠀⠀⠀ Na arteterapia, por outro lado, encontrou um conforto conhecido e uma forma de se reconectar com sua versão infantil. Ainda no colégio, começou a trabalhar dia e noite em seus desenhos e pinturas. Voltou a ser parecida com a sua versão de cinco anos: sempre suja de tinta e com mais folhas de papel do que poderia contar. Seu talento, outrora adormecido, reviveu e com força total. Era entre linhas e cores que Hella conseguia transcrever seus traumas e demônios internos, utilizando-se da figura de Loki para se transformar em outra pessoa mesmo que por um pouco de tempo. Foi nas figuras mitológicas que lembravam tanto a tia que conseguia colocar a si mesma e aos membros da família em telas. Aos dezessete anos, formando-se do ensino médio, ganhou uma bolsa de estudos na Oslo National Academy of the Arts e voltou para sua cidade natal.
⠀⠀⠀⠀ Suas crenças nos antigos deuses se tornaram mera inspiração para todos os seus trabalhos. Ficou conhecida como Gudsstjerne (Estrela dos Deuses) entre os colegas logo nos primeiros meses de aulas. Desde então suas pinturas, esculturas e livros ganharam o amor do público norueguês e dinamarquês por revisitar tantas nuances e detalhes da cultura nórdica que outrora foram esquecidas e deixadas de lado. Antes mesmo de sua formatura, era considerada uma artista em ascensão no seu país e inúmeras obras eram requisitadas para exposições. Sua grande devoção pelo deus Loki e suas aventuras deram origem a uma coleção de obras originariamente feitas como um trabalho para a universidade onde as pinturas contavam as principais histórias do deus, mas de maneira um pouco mais humana. "Løgnene til Loke" (As Mentiras de Loki) foi o seu primeiro trabalho a chamar atenção de professores e críticos de arte pela delicadeza e realidade que a artista havia trazido em cada pincelada. Desde então, todos os seus trabalhos sempre trazem uma pequena aparição ou menção ao deus da trapaça. No entanto, contrariando o que se imaginava, sua primeira obra literária está sendo desenvolvida com o foco na mitologia celta, com previsão de chegar às livrarias apenas em 2025, até então com pouquíssimos detalhes sobre a trama divulgados.
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Hey-a, 👋.
Na publicação de ontem mencionei brevemente o termo neoliberalismo e como a abolição do mesmo é um passo essencial rumo à liberação das mulheres, portanto, hoje venho falar mais um pouco sobre esse conceito, principalmente sobre o papel que ele desempenha na opressão do povo palestino pelo estado de apartheid israelense. Vamos lá?
O assunto de hoje:
O neoliberalismo e a opressão do povo palestino.
Vamos direto ao ponto: o que é o neoliberalismo?
Por definição, o neoliberalismo é um sistema econômico e uma vertente do capitalismo, cunhada em 1938 pelo sociólogo e economista alemão Alexander Rüstow numa conferência de intelectuais da época organizada em Paris, caracterizada por:
Medidas de austeridade (cortes nos fundos públicos) ;
Privatização de bens e serviços públicos ;
Desregulamentação nos negócios.
Todas estas características são fundamentadas na ideia da supremacia do mercado (a teoria de que as forças naturais do mercado de oferta e demanda criam uma distribuição ideal de recursos dentro da sociedade, potencializando assim o bem estar pessoal dos indivíduos e comunidades) e que o governo não deve de forma alguma interferir nesse fluxo natural — mas como é óbvio, o governo ainda age a favor daqueles mais ricos —, mas o que é importante a perceber é que este conceito é implementado à força e através do imperialismo. O neoliberalismo vai contra a ideia de sociedade e propaga a ideia do culto do indivíduo, resultando essencialmente na estagnação do desenvolvimento dos países mais pobres, que acabam por depender cada vez mais dos países donos de multinacionais.
O papel do neoliberalismo no apartheid no território palestino:
Para melhor entendermos a forma de opressão econômica sofrida pelo povo palestino, temos que conhecer a sua história com o estado colonizador de Israel.
Antes de 1948, a Palestina estava sob colonização britânica, estes que, por sua vez, e sem consultarem os nativos palestinianos, colocaram em prática o movimento sionista e cederam parte do território ao povo judeu a fim de criar um etno-estado de judeus chamado Israel. Os judeus — monetariamente suportados pelo ocidente —, explorariam e tomariam então aquela terra que não lhes pertencia. Em 1948, mais de 800,000 palestinos foram etnicamente limpos por meios cruéis e fatais e evacuação forçada. A esse trágico evento foi dado o nome “Nakba”, que significa catástrofe. Geograficamente, o povo palestino é categorizado por cinco grupos:
Cisjordânia, ou West Bank ;
Gaza ;
Jerusalém Oriental ;
Territórios “israelenses” ;
Os em exílio.
Em 1995, os Acordos de Oslo dividiram a Cisjordânia em três áreas, nomeadamente;
Área A, que estaria sob controle total pelos civis e autoridade palestiniana ;
Área B, sob o controle civil palestino e controle militar israelense ;
Área C, sob o controle total do etno-estado de Israel.
A opressão que o povo palestino enfrenta desde 1948 vem em todas as formas e tamanhos de violência, uma delas sendo a econômica. Israel vem punindo coletivamente os palestinianos através da revogação das autorizações de trabalho, uma medida que causa uma enorme deterioração na economia palestina da Cisjordânia ao impedir o seu desenvolvimento, o que faz com que Israel tome ainda mais controle sobre eles.
Estas medidas antiquadas reforçam a ideia de que o neoliberalismo anda lado a lado com o colonialismo e intensifica a violência colonial na desapropriação não só da terra e dos seus recursos, mas também do trabalho do povo indígena àquela terra. É por isso que é necessária a abolição deste sistema, o cessar-fogo, e a descolonização do povo palestino.
Por uma Palestina livre. Hoje, amanhã, e sempre. Por uma sociedade reconstruída, reerguida nos escombros do capitalismo e do patriarcado, e de todos os sistemas que exploram e desumanização do povo.
Quero me despedir por hoje deixando aqui alguns links cruciais e informativos, e peço do fundo do coração a todos que leram até aqui para também darem uma olhada e ajudarem como possível:
Arab.org (Basta entrar no site e clicar na opção Palestina. Todo clique efetuado vai gerar donativos para ajudar os refugiados palestinianos) ;
Pious Projects (Os donativos são usados para providenciar kits de higiene em Gaza) ;
Decolonize Palestine (Uma coleção de fontes e um ótimo site para aqueles que querem saber mais sobre a história da Palestina) ;
Maneiras de ajudar a Palestina (Uma thread inteira de links).
E por último, uma recomendação literária:
Os Condenados da Terra, Frantz Fanon.
🤍🕊️
𝑥𝑥𝑠𝑎𝑔𝑒.
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OSLO ESS Pay Tribute to Activists with Empowering New Single 'Når De Døde Danse'
Photo: Jørn Veberg Norway’s platinum-selling punk rock sensation, OSLO ESS, has solidified their position as one of the country’s most streaming and selling rock bands. The band now proudly unveils their explosive new single, “Når de døde danser” (“When the Dead Dance”), adding fuel to the anticipation surrounding their forthcoming album. Listen to the single here: https://orcd.co/nddd “Når de…
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For You está planejando uma turnê na Noruega e Escandinávia.
Você apenas precisa estar atento ao For You na Noruega no futuro. Recentemente, a turma do For You se reuniu mais uma vez em solo norueguês. Isso inclui o norueguês e baixista Hans Kristian Nordin, o guitarrista Michael Mathern, o baterista Frank Giampietro e o vocalista Ed Westwick. Ou Chuck Bass de Gossip Girl, como talvez a maioria das pessoas se lembre dele. Agora, porém, ele é relevante na banda For You, que realmente começa a se tornar amiga da Noruega. 730.no conheceu a turma em seu estúdio na última vez que visitaram a pátria, e agora que eles voltaram tivemos que nos atualizar sobre tudo o que aconteceu desde a última vez. É por isso que convidamos a banda ao nosso escritório no centro de Oslo para ter uma conversa, nunca tão pequena, antes da viagem de volta aos Estados Unidos novamente. Mas não tema, esta não foi a última vez que Ed Westwick e companhia viajaram para Oslo. Nem a Noruega em geral.
Tendo criado todas as músicas na neve numa cabana em Espa - sim, eles passaram por aqui e provaram os pães de Espa - o álbum de estreia está pronto para ser lançado dentro de pouco tempo. Além disso, For You pode nos dizer que também tem planos para uma turnê pela Noruega. Até o momento, nenhuma data foi definida, mas se você estiver em Oslo, Bergen, Trondheim, Stavanger e talvez Tromsø, deve ficar atento a uma possível visita no futuro. Especificamente, no verão e não na semana mais fria de Oslo - que a banda conseguiu trazer desta vez.
Ed: - Estamos felizes por estar de volta à casa da nossa banda. Você sabe, Oslo é a casa da nossa banda. Está muito frio, mas é muito bonito. Estamos muito entusiasmados por finalmente apresentar esta música e fazer uma turnê pela Escandinávia. Em quais lugares você está mais animado para fazer shows?
Hans Kristian: - Falamos muito sobre Oslo, obviamente, mas também sobre Bergen, Trondheim, Stavanger… Tromsø pode ser divertido. Quero mostrar a esses caras a Noruega no verão. Certamente estamos pensando no verão, e talvez em Træna e Trevarefest. Durante toda a temporada de festivais, é nessa direção que estamos indo. Toda essa turnê foi, de certa forma, o último brainstorming para lançar o projeto e poder tocar na Escandinávia - e especialmente na Noruega.
Ed: - E comer uma comida fantástica e conhecer você. Estamos muito felizes em ver você novamente.
Ah, que bom que você quis conversar conosco de novo. Mas você também tem chance de se divertir enquanto está aqui ou é só trabalho?
Michael: - Estivemos em reuniões o dia todo.
Ed: - Mas é divertido! Trabalhamos arduamente para criar algo sobre o qual possamos falar e representar, e agora o fazemos.
Hans Kristian: - E a Noruega nos deu muito e é muito divertido retribuir.
Ed: - Sim, por algum motivo há vibrações muito boas ao nosso redor aqui.
Sim, o amor que eles sentiram dos fãs neste país não tem nada a ver. Embora às vezes possa exagerar um pouco quando se trata do vocalista. Porque se você pensava que as fãs norueguesas eram mais contidas do que em outros lugares, você precisa pensar novamente. Entre outras coisas, Hans Kristian pode contar sobre algumas mulheres orientadas para soluções que fizeram o que puderam para ter um vislumbre do ator de Gossip Girl durante sua visita à Noruega.
Hans Kristian: - Recebi uma mensagem de um amigo que trabalha onde nos reunimos há algumas horas. Ele disse que havia cinco garotas que conseguiram entrar no estúdio e que procuravam Ed. Na verdade, é bastante impressionante, porque você precisa passar por três portas trancadas para chegar lá.
Ontem também estivemos num hotel e descobrimos que entre 15 a 20 pessoas tinham perguntado por ele.
Ed: - Tem havido muito amor. Muito amor.
É apenas uma questão de continuar a dar amor ao quarteto quando eles retornarem em sua turnê pela Noruega. 730.no atualiza com mais detalhes datas e locais.
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PRÉVIA - A VIDA VALE A PENA
Resumo: Em meio à escuridão de uma depressão profunda, Tecilia Piethunter se vê perdida em um mar de álcool e desespero. Porém, um encontro com um psiquiatra e uma prescrição de remédio para dormir mudam o curso de sua existência. Cada dose desse remédio a transporta para uma realidade paralela, onde conhece pessoas que compartilham de sua dor e confusão. Confrontada com uma visão distorcida da vida e da morte, Tecilia se vê envolvida em uma missão improvável: mostrar o valor da vida para aqueles que perderam a esperança. À medida que se conecta com outros, sua própria perspectiva sobre a existência começa a mudar, revelando uma jornada de autodescoberta, redenção e a compreensão de que, mesmo nos lugares mais sombrios, a vida pode valer a pena.
Prévia:
"O doutor Oslo tem horários disponíveis na sexta e na terça, que dia fica melhor pra senhora?" Ouvi no telefone, pendurado na minha orelha.
— Na sexta tá ótimo. Quais horários você tem? – Minha voz estava rouca, quase falhando.
"Tenho um as 14:30 e um as 18:40."
— O das 18:40 tá perfeito. Pode agendar. – falei rápido.
— Nome completo? – perguntou a atendente entediada do outro lado da linha.
— Tecilia Piethunter. – Quase sussurrei. Detestava meu nome.
"Certo, Tecilia. O doutor Oslo atenderá você na sexta, às 18:40. Traga, por gentileza, seu documento de identificação e o valor da consulta em espécie." A voz entediada se mostrou mandona.
Mal agradeci e encerrei a ligação, os punhos ardendo, a garganta também. Já começava a ficar enjoada, os martinis estavam chegando ao cérebro. Olhei no celular, era quinta. Era só esperar até amanhã. Somente algumas horas, eu poderia aguentar. Eu tinha que aguentar.
Levantei do chão, onde estava esparramada como uma poça de lama, imunda e nojenta. Andei até o banheiro, acompanhada da minha garrafa de martini, fiel escudeira. Não precisava de taça com guarda-chuva, já estava ficando velha demais pra isso.
Enchi a banheira, deixei a garrafa de lado, me sentei, a banheira ainda estava enchendo. Escorei minha cabeça na louça enquanto limpava de qualquer jeito os cortes nos pulsos que sangravam pouco. Eu não sentia dor. Era incapaz de sentir dor. A vida me tornou assim. De tanto sofrer, ela me deu o dom da insensibilidade.
A água da banheira ia se tornando levemente rosada, como um brut rosé fino e suave. Comecei a sentir sono. Dormi ali mesmo, na água.
Eu estava em uma cachoeira, a água estava gelada, o sol ainda não tinha saído. Eu podia sentir a água arrepiando minha pele, podia ouvir o encontro da água com as pedras. E um som estridente de sinos batendo me trouxe de volta a realidade.
O despertador me acordou, tinindo no quarto insuportavelmente, minha cabeça estava a ponto de explodir, de tanta dor.
Dei um impulso pra me levantar e quase me afoguei, ainda estava na banheira, que continuava ligada e alagou meu apartamento inteiro.
— Vizinha? Está aí? Acho que seu encanamento está com problemas! – ouvi uma voz masculina do lado de fora, batendo forte contra a porta.
— tá... tá tudo bem! Não se pre– fui interrompida por uma queda brusca no chão do banheiro molhado.
Bati com força os cotovelos no chão e a lateral da coxa. Com certeza surgiria um hematoma novo.
— Vizinha, está tudo bem mesmo? Que barulho foi esse?! – o homem do lado de fora estava impaciente.
— ta tudo bem, eu prometo. Pode ir embora. – tentei esconder a dor em minha voz.
— Não quer que eu chame um médico? – ele insistiu.
Pensei em chamar o doutor Oslo, mas eu já o veria mais tarde, não havia motivo para tanta comoção.
— Já disse que estou bem! – Alterei um pouco a voz sem perceber.
Silêncio. Será que o homem tinha ido embora?
— Está certo... Eu moro no 302, caso precise de ajuda. Meu nome é Franz. – Pude ouvir seus passos se afastando da minha porta e suspirei aliviada.
Desliguei a torneira e voltei a me sentar no chão. Estava acordada agora. Viva por mais um dia. O apartamento cheio de água e muito trabalho pela frente.
Levantei e vesti meu roupão de microfibra, um abraço de vestir, todo rosa. Catei os materiais de limpeza e limpei o apartamento todo. Foi o que fiz até a hora da consulta com o doutor.
Comecei a me arrumar as 18h, penteei meus cabelos acobreados e levemente ondulados, tentei disfarçar as noites mal dormidas com maquiagem, mas era uma missão desafiadora. Vesti uma manga longa e preta, com a gola levemente alta, a calça e as botas em mesmo tom.
Peguei um táxi endereçado à Clínica de Mentes Saint Francis, onde o doutor tem seu consultório. O motorista me olhava atravessado enquanto se abanava com um panfleto de uma promoção de telefone.
— A senhorita não está com calor? – ele se virou para me ver enquanto paramos em um semáforo.
— Não. – respondi seca.
— Deveria vestir roupas mais curtas... quem sabe um belo vestido... – senti malícia na voz do motorista.
— O sinal abriu. Estou com pressa. – fui rude novamente. Meu jeito de me defender.
Enfim, chegamos a Clínica. Paguei o homem e sai rapidamente do carro amarelo, que fazia ruídos desconfortáveis.
Apresentei-me na recepção e fui instruída a aguardar, pois o doutor me chamaria em breve. Procurei o lugar mais escondido possível pra me sentar, mas só havia um acento ao lado de uma senhora que fazia palavras cruzadas, no meio da sala de espera.
Me sentei, procurando fazer o mínimo de barulho possível. O tempo parecia não passar, eu podia jurar que o grande relógio com números romanos, pendurado na parede atrás dos atendentes, estava totalmente parado.
Eu estava extremamente desconfortável, todos pareciam concentrados, absortos em seus próprios afazeres, mas eu sentia que me olhavam. Sentia que os olhos deles queimavam as cicatrizes que eu carregava e que estavam cobertas por minha blusa.
"Tecilia Piethunter". Ouvi a voz grave do médico me chamando de uma das seis salas no corredor. Levantei com pressa, derrubando a bolsa no chão e a juntando rapidamente. Caminhei a passos largos até o consultório, entrei e permaneci em pé até que ele me mandasse sentar.
— Boa tarde, Tecilia. Muito prazer em lhe conhecer, me chamo Vis Oslo, sou médico psiquiatra. É nossa primeira vez, não é?
Assenti calada, nervosa.
— E... você já visitou algum outro psiquiatra antes? – Ele dividia a atenção entre mim e uma folha de papel onde anotava alguma coisa com um garrancho ilegível.
Concordei com a cabeça, novamente muda.
— E como foi a experiência? – Ele largou a caneta, tirou os óculos e direcionou os olhos verdes pra mim. Minha espinha gelou.
— Eu... não sei. Eu tomava remédios pra dormir e pra regular meu humor. – O silêncio da sala e o cheiro de água sanitária com álcool me deixavam nervosa, meu estômago estava revirado.
— Ah, então você tem insônia... – Ele anotou algumas coisas. — Como costuma ser sua rotina de sono?
Engoli seco, era difícil se abrir com um estranho.
— Eu... Eu costumo beber... – Murmurei, quase inaudível. — Assim fico com sono e consigo dormir um pouco...
Ele concordou com a cabeça e anotou mais algumas coisas na folha.
— Vamos começar com uma dosagem baixa de uma medicação pra dormir. Assim você não precisa beber todos os dias, não é? – Ele sorriu de leve.
Tentei forçar um sorriso, mas acho que o que saiu foi uma cara de nojo.
— Quantos anos você tem mesmo, Tecilia? – Ele continuava anotando as receitas médicas.
— Tenho 25.
— E há quanto tempo se sente assim?
— Assim como? – Estremeci.
— Bem... você me disse que tomava remédios pra regular o humor e pra dormir. Se voltou aqui, eu suponho que seu problema não foi resolvido. Eu estou errado? – a voz dele era calma.
— Não, senhor. O senhor está certo. – não conseguia olhá-lo nos olhos. — Eu me sinto assim desde que eu tinha... – parei pra calcular. — treze anos. Minha mãe morreu de câncer e meu pai se tornou viciado em remédios e álcool. Nossa relação nunca foi boa. Recentemente ele morreu de cirrose.
— Oh, meu Deus, Tecilia... Eu sinto muito. – ele não sabia o que fazer. – Você trabalha? Posso te dar um atestado se quiser. Sei que o momento exige muita força, às vezes precisamos de um tempo pra...
— Eu não trabalho mais. Eu larguei tudo. – Eu o interrompi.
O silêncio tomou conta da sala. Ele me entregou a receita e alguns remédios e disse que queria me ver novamente em quinze dias.
Despedidos, rumei minha casa, de táxi. Ao chegar, subi as escadas, joguei tudo sobre o sofá e me atirei no chão, deitada. Não havia nada a ser feito.
Enxerguei de longe, sobre o balcão da pia, uma garrafa de vinho seco. Peguei e a trouxe comigo pra sala de estar. Tirei minhas roupas, fiquei apenas de lingerie. Fechei as cortinas e liguei uma música. Mais uma noite bebendo até dormir.
Antes de dormir de vez, cansei meu corpo com algumas coreografias sem sentido, apenas pra aliviar toda aquela tensão da consulta com o doutor Oslo.
Na realidade, senti que foi uma tremenda perda de tempo. Sabia que estava com problemas, mas não acreditava que ele pudesse resolver alguma coisa.
O que me levou ao consultório dele foi a indicação de uma ex-colega de trabalho, que me viu comprando algumas bebidas no mercado e me achou "meio tristinha", então me deu o cartão dele.
Ontem tinha tudo pra ser um dia comum, nada novo, nada que eu já não tinha sentido. A não ser a sensação excruciante da perda e da solidão. A dor incurável de estar completamente sozinha e sem rumo.
Eu não era lá a melhor amiga do meu pai, que perdi mais recentemente, mas era da minha mãe. Já tinha uns bons anos que eu a tinha perdido, foi uma péssima fase, foi uma morte lenta e dolorosa, vê-la definhar até a morte foi algo que levou embora meu brilho. E o brilho de meu pai também. Ele era louco por ela.
Meu pai não era uma pessoa ruim, principalmente com a minha mãe. Ele a tratava como uma rainha, dava o mundo a ela se ela quisesse, e então ela ficou doente.
Ele a viu perder peso, perder cabelo, sua pele ficou frágil, ela não conseguia mais se alimentar direito, mal falava nas últimas semanas de sua vida. Eu e ele presenciamos nosso mundo ruir bem diante dos nossos olhos.
Depois que ela partiu, meu pai desistiu de viver. A vida dele não fazia mais sentido sem ela. Ele não queria mais cuidar de si, da casa, do gato, de mim. Até que começou a se maltratar misturando bebidas e remédios.
Eu larguei tudo aos 17 anos pra cuidar dele. Terminei a escola com muito esforço e lágrimas, larguei meu emprego pra estar com ele, pois conhecia sua dor e não queria deixá-lo sentir essa dor sozinho. Seria crueldade. Mas ele não queria minha ajuda. Tive que ouvir tanta coisa, palavras que me arruinaram, ouvi meu nome sendo amaldiçoado como se a culpa de tudo fosse minha. Por um tempo eu pensei que era. Talvez eu ainda me sinta assim. Só talvez.
Ontem, meu ócio acabou me levando a reviver em pensamentos todos esses momentos. Eu queria apagá-los da minha mente, pelo menos por um instante. Então servi algumas bebidas. Mas as taças serviam muito pouco. Resolvi beber direto da garrafa. A dor não estava passando e eu precisava pensar em outra coisa, não aguentava mais chorar, meu peito já doía demais, mal conseguia respirar.
A tesoura da cozinha estava completamente cega, então apesar de ter cortado minha pele, não fez o melhor trabalho. E você já sabe o que houve depois.
Uma luz forte me incomodou, acabou por me acordar. A cabeça latejava, ouvia um bip desregulado, um burburinho incompreensível. Eu tentei perguntar onde estava, mas minha voz não quis sair. Sabia que estava em movimento, que tinha algo no meu rosto que me ajudava a respirar, não reconheci rosto nenhum, até porque estava tudo meio desfocado.
"Quando eu cheguei a música estava alta, já era tarde da noite" pude ouvir uma voz feminina perto de mim. "E você é conhecida dela?" uma enfermeira perguntou. "Na verdade não, eu acabei de me mudar".
— Onde ... – foi o que eu consegui dizer, a voz trêmula.
— Ela está acordando, atenção! – A enfermeira disse apressadamente. — Como você se chama, querida? – Ela me olhou com doçura, a pele escura, me lembrava um chocolate.
Eu estava tentando responder, mas minha cabeça doía muito. Logo tudo ficou escuro novamente.
Tudo estava quieto quando finalmente abri os olhos, bem devagar. Eu podia ouvir minha respiração, o bip do meu coração batendo através dos eletrodos, podia sentir o cheiro da água sanitária com álcool, que sempre me deixava nervosa, pude ver a cortina de voil dançando com a brisa da janela aberta, e uma menina sentada em uma poltrona, lendo um livro grosso. Ela tinha os cabelos castanhos amarrados em um rabo-de-cavalo bagunçado, as sobrancelhas grossas e os lábios carnudos. Os olhos escuros não me viram acordar e continuaram fixos no livro.
— Moby Dicky? – Murmurei preguiçosamente, a voz rouca.
— Ah! Você acordou! – Ela fechou o livro rapidamente e se pôs em pé. — Deve ser estranho pra você acordar aqui, com uma estranha no seu quarto. – Ela riu de leve, um sorriso extremamente doce.
— O que eu tô fazendo aqui? – As luzes começando a me incomodar a visão.
— Bem, acho que a festa na sua casa foi longe e você acabou ... exagerando um pouquinho. – Ela se aproximou devagar da minha cama. — Meu nome é Dominica.
— Tess ... – Encurtei. — Como ... Por que ...? – Muitas dúvidas ao mesmo tempo, era difícil formular uma pergunta coerente.
— Ah, eu terei o maior prazer de te explicar, mas você precisa descansar agora, Tess. Quer que eu chame uma enfermeira ou ligue pra alguém? – Ela tinha uma voz suave e limpa, mas gaguejava um pouco.
— Não, não precisa, eu só tenho que voltar pra casa, preciso de um café. – Me sentei vagarosamente na maca e arranquei os eletrodos do peito.
— Espera! – Ela segurou meus ombros, pareceu um movimento instintivo. — Você ... precisa ficar aqui. Eu vou chamar uma enfermeira, ela vai te dar alta e nós vamos a uma cafeteria e tomamos um café, pode ser? Eu pago. – Ela me soltou, envergonhada.
Reclinei de volta na maca, assentindo com a cabeça, enquanto ela me olhava nos olhos, me transmitindo calma. Ela, então, saiu da sala, rumando o corredor.
Logo, Dominica voltou com uma enfermeira, baixinha e gordinha, feições simpáticas e traços finos. A mulher aferiu as informações nos aparelhos, dados confusos pra mim que não entendia nada de medicina.
— Parece que a senhorita realmente está melhor, não é? – Ela sorriu gentilmente, mexericando em mais algumas coisas de médico, anotando em uma planilha.
— Acho que sim. Me sinto bem. – Tentei entender o que ela escrevia.
— Assine aqui pra mim, por gentileza. Aí você pode ir. – Ela me entregou uma caneta esferográfica azul.
Rubriquei as três vias necessárias e me encaminhei com minhas roupas para o banheiro. Me troquei rapidamente. Ainda estava um pouco tonta, acredito que por conta da fome, mas não podia contar pra ninguém se quisesse sair logo daquele lugar. Depois de vestida, voltei pra sala, onde Dominica me esperava, ainda sorridente.
— Pronta, Tess? – Ela se ergueu rapidamente sobre os calcanhares, como uma mocinha.
Assenti, forçando um sorriso simpático. Ela exibiu os dentes grandes e brancos, e o mundo pareceu brilhar naquele momento. O sorriso dela era contagiante. Saímos daquela ala do hospital rapidamente, ela tinha passos rápidos e leves, perfeitamente calculados.
— Está com fome? – Ela me olhou, doce.
— Na verdade estou, sim... – Senti o rosto corar, era duro admitir alguma fraqueza, mas sentia que podia ser real perto de Dominica.
— Ótimo! Estava com muita vontade de experimentar um muffin novo, ou comer um bolo, uma torta. – Ela estava empolgada, gesticulava e olhava pro alto.
Ri baixinho, era fofo ver o modo como ela ficava empolgada quando falava de comida. O jeito como gesticulava, as unhas alongadas e bem-feitas, os olhos brilhavam no reflexo das lâmpadas espaçadas do corredor.
Atravessamos alguns metros fora do hospital até chegarmos à cafeteria. Ao abrir a porta, um sininho soou acima da nossa cabeça, nossos cabelos se bagunçaram na cortina de vento que vinha de cima. Ela acenou para o moço atrás do balcão, que sorriu alegremente.
— Veio provar o muffin novo? Ou a torta? Talvez o bolo? – Ele sorria largo. Era impressionante como todo mundo parecia feliz fora do meu apartamento.
— Você me conhece tão bem, Miles. – Ela se debruçou sobre o balcão. — Mas hoje vou querer dois expressos.
— O meu bem forte. – Não olhei pro rapaz.
— Certo... E que nome eu coloco no copo? – Ele falou mais baixo.
Um silêncio me tomou quando olhei pra ele. Tinha um olhar leve, um sorriso convidativo. Uma sensação estranha percorreu minha pele em um arrepio.
— Essa é minha nova amiga, Tess. – Dominica apontou as mãos delicadas na minha direção.
— Tess. – Repeti, atrapalhada.
— Certo, Tess. – O garoto riu baixo. Eu ri com ele.
Dominica e eu sentamos em uma mesa próxima à janela da frente, aquelas mesinhas mais altas e com pouco espaço, bem intimista. Ela se debruçou sobre a mesa e suspirou.
— Como se sente? – Os olhos escuros lampejaram na minha direção.
— Bem. – Respondi monossílaba.
— Bom. – Ela acenou positivamente.
Miles trouxe nossos pedidos e voltou para trás do balcão, limpando algumas marquinhas de café na bancada e prosseguindo com seus afazeres.
— Então... Te prometi uma história, né? – Ela bicou o café.
— Sou toda ouvidos. – Repeti seu gesto.
— Eu cheguei ontem da França. Vim passar as férias em Sacramento, mudar um pouco a rotina, me livrar dos meus pais... – Dominica revirou os olhos e eu me encolhi. — Eu moro no 303 do seu prédio, na hora que eu cheguei, por volta das duas da madrugada, seu som estava alto, o Franz ia bater na sua porta, mas eu disse que resolveria a situação. Eu imaginei que pela altura do som você não me ouviria bater, então abri a porta. Não estava trancada, achei melhor entrar antes que você se complicasse com o síndico e os vizinhos. – Ela fez uma pausa pra abocanhar o muffin.
Olhei para os lados, buscando as memórias, mas não lembrava de nada. De fato tinha passado da conta no vinho.
— Aí eu entrei e você estava no chão, com uma garrafa de vinho numa mão e uma de whisky na outra, vazia. Procurei por mais gente no apartamento, mas não encontrei, então fiquei preocupada. – Ela baixou o tom.
— Nossa, que humilhação... – Me encolhi, tentando me esconder ao lembrar de como estava vestida. Ela riu.
— Quando percebi que você estava desacordada e não reagiu quando eu te chamei, achei melhor chamar a ambulância. Eles vieram rápido, levaram você pro hospital e eu fiquei lá com você. – Ela mordeu o muffin novamente. — Isso tá muito bom, prova! – Ela colocou o doce na frente da minha boca, então meio que não tive outra opção senão morder.
Minha boca salivou imediatamente, senti uma leveza absurda e meu estômago pediu mais. Dominica me viu arregalar os olhos e riu, entregando o pequeno bolinho em minhas mãos. Comi esfomeadamente, como se não houvesse amanhã. Talvez não houvesse.
— Acho que você estava mesmo com fome, hein! – Ela caçoou. Eu sorri, sem mostrar os dentes, totalmente sem graça.
— Que situação constrangedora... Você teve que vir da França pra salvar minha pele. – Brinquei depois de mastigar.
— Ainda bem que eu apareci, Tess. Acho que o destino sabia que você precisava de mim. – Ela me lançou uma piscadela, me fazendo ficar ainda mais envergonhada.
Após mais algumas horas no café, conversando, rindo e nos conhecendo melhor, fomos pra casa. Era simples encontrá-la já que ela morava, literalmente, na frente da minha porta.
— E não se esqueça: se precisar... – Ela pausou a frase para que eu completasse.
— É só bater na sua porta. – Sorri pra ela, que me sorriu de volta e fechou a porta do seu apartamento.
Entrei e me sentei no sofá, escutei um ruído. Sentei sobre um frasco de comprimidos pra dormir que o doutor Oslo tinha me dado. Resolvi que naquela noite não iria beber pra dormir. Era vez de experimentar o remédio. Mas ainda estava cedo e eu não sabia bem o que fazer pra passar o tempo. Corri pro quarto, peguei uma mala debaixo da cama. Era meu lugar de memórias. Guardei tudo que pertenceu aos meus pais e me trazia boas lembranças.
Encontrei lá algumas fotos, uma caixa de giz pastel, entradas de cinema, um par de alianças, um maço de cigarros e um tabuleiro de xadrez. Encarei aquilo tudo e minha mente foi atingida por várias memórias. Eu costumava jogar xadrez com meu pai e colorir desenhos com a minha mãe. Principalmente em noites de temporal, era o modo como eles me distraíam pra eu não sentir medo quando era criança.
Peguei a caixa de giz pastel e acidentalmente derrubei o maço de cigarros. Encarei aquele maço com curiosidade. Uma vez, quando tinha 16, experimentei um cigarro. Não foi algo extraordinário, a sensação foi estranha, não sei descrever direito, mas por algum motivo eu estava querendo experimentar novamente. Talvez agora, aos 25, sentisse algo diferente. Talvez aliviasse a dor.
Levei os cigarros e o giz pra cozinha, joguei os dois sobre a mesa. Estávamos em um jogo-do-sério, nenhum dos três achava graça, mas senti que ia perder. Abri o maço de cigarros e peguei um, acendi o fogão e encarei a chama com o cigarro na mão. Desliguei o fogo e joguei o cigarro no lixo. Não tive coragem de acendê-lo. Peguei uma embalagem de cereal que estava por cima do balcão da pia e o usei pra desenhar com o giz. Assim o fiz até às 21:12, quando cansei de esperar.
Peguei uma garrafa de água na geladeira e um dos comprimidos do pequeno frasco, havia conteúdo para, pelo menos, um mês – dependendo da dose. Sentei no sofá e li a receita, pra conferir se havia mais alguma instrução que eu deveria seguir.
1 comprimido à noite, antes de dormir. Recomendo que deite em seguida, pois o efeito inicia após, aproximadamente, 10 minutos. Não dirija ou maneje objetos perigosos após ingerir o comprimido. Não saia de casa após ingerir. Apenas se deite e aguarde, pois em breve você adormecerá.
Essas eram as recomendações do doutor Oslo. Achei curioso, dez minutos é pouco, dependendo do ponto de vista. Não deveria ser assim tão rápido. Resolvi tomar um banho, desta vez de ducha pra não correr o risco de alagar meu apartamento novamente.
A água quente fez meu corpo relaxar aos poucos, era como uma massagem, os pingos caíam grossos sobre meus ombros e minha cabeça. Pela primeira vez em dias me senti realmente relaxada. Fechei meus olhos e aproveitei o momento. Até que um ruído na cozinha me assustou. Parecia o barulho da geladeira.
— Dominica? – Chamei, desconfiada.
Obtive o silêncio como resposta. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha. Caminhei cuidadosamente até a cozinha, a passos lentos. Olhei ao redor, mas não vi ninguém. Desfiz as desconfianças movendo a cabeça e esfregando os olhos. Acho que estava mesmo cansada.
— Você não come? – Ouvi uma voz vinda do sofá da sala.
Dei um pulo, estremeci dos pés à cabeça. Quem estava lá?
— Quem tá aí?! – A pergunta foi ligeiramente estúpida, visto que bastava eu conferir.
— Não, é sério! Sua geladeira tá completamente vazia! Precisa fazer compras. – Os olhinhos escuros me encararam atrás dos óculos de armação redonda.
Ficamos nos encarando, uma mais embasbacada que a outra. Eu sem entender nada, fui conferir se tinha trancado a porta. E dessa vez eu tinha.
— Como entrou aqui? – Eu gaguejei.
— Ah, é seu primeiro dia? – Ela se levantou, era mais baixa que eu.
— Você não tá respondendo minhas perguntas. – Comecei a ficar nervosa.
— Claro, deve ser estranho pra você. – Ela apertou as têmporas e deu de ombros. — Meu nome é Zoe. – Ela estendeu a mão para me cumprimentar.
— Vai embora, eu não sei quem é você. Eu não convidei ninguém. E a porta estava trancada. – Dei as costas pra ela, andando em direção à porta.
— Tecilia, né? – Ela não me seguiu.
Parei com a mão na maçaneta, mas não me virei pra ela.
— Eu sou sua guia.
— Garota, absolutamente nada do que você me diz tá fazendo sentido pra mim. Por favor, só sai daqui. – Finalmente me virei pra ela, que continuava em pé no mesmo lugar.
— Isso é novo pra mim também, pode acreditar. – Ela coçou a cabeça, fazendo uma careta. — Mas vai dar tudo certo, a gente vai fazer muita coisa legal.
— QUE PORRA VOCÊ TÁ FALANDO?! – Gritei.
— O doutor Oslo me mandou. – Ela finalmente esclareceu. — Eu vou ser sua guia depois que você pegar o voo.
— Conhece o doutor Oslo? – Baixei a guarda.
— Claro que conheço! Ele que me pediu pra vir te guiar.
— Que história é essa de guiar? Pode me explicar direito o que tá acontecendo? – Larguei a maçaneta e me sentei no sofá.
Ela permaneceu em pé.
— Seu remédio pra dormir. Nós o chamamos de voo. Seu voo é o Z10MG. – Ela começou.
— Como assim voo?! – Eu ficava cada vez mais confusa.
— Calma, me deixa terminar. – Ela ergueu a voz. – Desculpa. Bem, toda vez que você toma, é como se você tivesse acesso à um... um lugar novo, só que aqui. Entendeu? É confuso, mas você vai entender melhor com o tempo.
— Tipo um portal? – Dei de ombros, me rendendo à loucura daquela explicação.
— Exato! Tipo um portal! E eu vou ser sua guia, porque algumas coisas estão meio diferentes desse lado, você vai notar quando sair. – Ela se empolgou.
— Mas o doutor Oslo disse que... – Comecei.
— É, eu tô sabendo. "Não pode sair, vá direto pra cama, blá, blá, blá". Eu sei o que aquele chato disse. – Ela revirou os olhos. — Ele não gosta que os passageiros saiam de casa, tem medo de alguém se perder. É por isso que existem os guias. – Ela sorriu.
— E você é real? – Murmurei.
— Você tá me vendo, não tá? – Ela riu, como se fosse óbvio pra ela.
— Não, é sério. Tipo... Eu consigo encostar em você? Você é um tipo de... alucinação ou... – Pisquei várias vezes pra organizar as ideias.
Ela estendeu a mão e deu um peteleco na minha testa.
— Ai! – Senti claramente o toque da menina. Ela riu. — Caramba, isso é loucura... – Alisei a testa.
— Loucura é aquela sua geladeira vazia! – Ela se jogou ao meu lado no sofá. — E aí, pizza de calabresa? – Escorou os pés sobre a mesa de centro.
— Tira os pés daí. – Falei num fôlego só, parecia minha mãe.
— Pega logo o telefone e pede a droga da pizza! – Ela se levantou.
— Garota, sossega, é seu primeiro dia aqui e você já quer mandar em mim?! – Me levantei também. — Eu preciso me vestir, você me pegou num momento péssimo.
Andei até meu quarto, Zoe me seguiu, pude ouvir seus passos atrás de mim e o barulho da mola da cama rangendo quando ela sentou. Me vesti com as peças que já havia jogado sobre a cômoda.
— Mas então... Tem mais guias por aí? – Comecei a pentear os cabelos.
— Tem, sim. Mas tem vários que eu não conheço. Cada dia vários guias são "promovidos". – Ela fez aspas com os dedos.
— E como isso funciona? – Fiquei pensativa.
— Pra ser sincera, eu também não sei muito bem. É meio difícil ter noção de tempo, então não sei há quanto tempo tô aqui. Quer dizer, eu tô aqui desde que eu nasci, mas não sei quantos anos eu tenho.
— Nossa, isso parece confuso. – Sentei ao lado dela na cama. — Mas então... Quando você vai embora? Quer dizer, não estou te expulsando, só... – Me enrolei nas palavras.
— Eu entendo, só curiosidade. Acho que todo mundo faz muita pergunta na primeira vez. – Ela deu de ombros. — Acho que vou embora quando você acorda.
— E como eu vou saber que eu acordei?
— Boa pergunta. – Ela riu.
Passamos mais algum tempo conversando e chegamos à conclusão de que seria melhor não sair naquela noite. Era tudo muito novo, essa coisa de voo e guia. Então ficamos no meu quarto mesmo. Zoe me convenceu a pedir a tal pizza de calabresa, depois de muito incomodar.
— Olha, eu geralmente não faço isso, mas acho melhor você dormir. – Ela se aconchegou, deitada ao meu lado. — Primeiras vezes são sempre tão agitadas, quem sabe outro dia a gente faça mais coisas legais.
— Pode ser... – Murmurei. E tudo ficou escuro.
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⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 DADOS BÁSICOS︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
NOME COMPLETO: Kim Aera.
PRONOMES: Ela/dela.
DATA DE NASCIMENTO: 05/09/1996.
NACIONALIDADE E ETNIA: Coreana e coreana.
OCUPAÇÃO: Professora na Jageun Ssak.
MORADIA: Haebaragi, 102.
SUBGÊNERO: Ômega.
AROMA: Abacaxi + menta.
FACECLAIM: Han Sohee + Atriz.
CONTA: bsg_aera
⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 BIOGRAFIA︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
GATILHO(S): Discriminação contra subgênero, lugar de origem, violência e automutilação.
Kim Aera nasceu na Coreia do Sul, no dia 05 de setembro de 1996. Sua mãe desejava que sua filha fosse independente e tivesse orgulho de si, que não se submetesse a ninguém e vivesse livre de amarras por sua própria vontade. Ela seria uma mulher forte. Aera viveu com seus pais até os quatro anos de idade e depois foi morar com sua avó materna. Uma mulher muito centrada e rígida, o que explica a sua educação. A educação de Kim foi bastante severa e sistemática, o intuito inicial era tornar-lá o mais independente possível através do conhecimento teórico e prático. Ademais, ainda na infância foi possível notar a facilidade de Aera com o universo da pintura e desenho. Com o passar dos anos, o interesse e a curiosidade não só pela arte coreana foi aumentando, mas pela ocidental também.
Foi durante a época da puberdade que tornou-se óbvio que Aera era uma ômega. Nesse período, que é o qual as mudanças corporais e temperamentais começam a ser presentes, era notório como a personalidade de Kim estava formando-se. Situações em que cobravam mais dela, a levavam ao limite e assim a sobrecarregavam emocionalmente foram notadas por sua avó que não deixou passar a mudança de coloração dos olhos de Aera e sua temperatura corporal. Para confirmar de vez, foram feitos exames médicos. Após a confirmação, sua avó, uma Alfa, fez questão de estar presente para ensinar tudo que era necessário para Kim, desde métodos para se proteger até como os sintomas poderiam ser presentes durante o heat. Quando terminou os estudos básicos, ingressou no Departamento de Educação Infantil da KNUE (Korea National University of Education), onde ao se formar poderia dar aulas nas escolas coreanas. Algo que ela gostava muito, já que poder ver o desenvolvimento de perto e ser útil àquelas crianças era gratificante. Entretanto, Kim conseguiu admissão em uma Universidade estrangeira que tanto almejava pelo curso famoso que continha na instituição, e desse modo, acabou mudando para a Noruega para cursar Belas Artes na Oslo National Academy of the Arts. Instituição esta que possibilitou a garota a fazer intercâmbio entre países da Europa, mas junto das coisas boas, as ruins vieram também, a coreana sofreu muito com xenofobia e preconceito por ser ômega.
Os anos no país europeu foram extremamente difíceis, tempestuosos e atormentadores. Foi uma etapa que a mudou completamente, principalmente a forma como via o mundo e a si mesma. Tinha provado na pele como os estereótipos/estigmas estavam enraizados nas pessoas, Aera até tentava servir de apoio para os iguais a ela, o movimento omeguista era bastante conhecido por ela. Porém apesar de tudo isso, o que ela não compartilhava era que odiava ser o que era, negava os seus instintos o máximo que podia. Tudo isso afeta e muito o seu psicológico e teve consequências.
Nos últimos seis meses de seu bacharelado na Noruega, Aera já estava decidida a voltar para a Coreia, então passou esse período buscando locais para alugar e uma vaga de emprego, foi exatamente quando conheceu o projeto Blossom Grove, o bairro Donggul Tokki e suas mansões. Toda essa história a deixou curiosa e cativada e foi um dos motivos de seu interesse, principalmente ao dar uma olhada em Haebaragi. Aera já estava ansiosa para a mudança, pois havia conseguido uma vaga de emprego na creche Jageun Ssak, como professora. Seria um novo passo em sua vida e queria poder deixar o passado traumático para trás, sentia-se contente com suas escolhas e no momento que se mudasse, buscaria um local para ser seu ateliê privado e sonhava em algum dia quando finalmente seu estilo estivesse a altura do que queria, expôr em alguma galeria do bairro.
⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 HEADCANONS︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
Aera tem os dois antebraços completamente enrolados por bandagens, somente retirando-as quando está sozinha. Não pergunte-a sobre, mas se arriscar esteja ciente que receberá uma resposta rude ou não obterá resposta alguma. (Ela só contará a alguém sobre, quando se sentir segura).
Ela é extremamente profissional com seu trabalho. Entretanto, fora dele tem um temperamento um pouco raivoso, explosivo e contestador que é controlado quando está praticando dois de seus hobbies: escutar música sozinha ou estar em contato direto com a natureza sozinha. Porém apesar disso, na maioria das vezes está neutra.
Ama arte desde que se entende por gente e no momento está tentando se encontrar, entender como funciona seu processo criativo, quais são suas influências mais fortes. Achar um caminho para se expressar.
Sabe falar Norueguês e Inglês com fluência já que estudou durante quatro anos fora da Coreia, apesar que prefere não fale muito sobre, só se for para citar experiências artísticas.
É apaixonada por música clássica, música medieval e metal.
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Para que o cessar-fogo seja permanente, tem de haver um plano prático para Gaza do pós-guerra
A proposta do presidente egípcio Sissi é irrealista, as autoridades em Ramallah estão enviando sinais contraditórios e Israel diz que não deixará a Autoridade Palestina ter qualquer papel ■ Biden parece não ter nenhum parceiro em suas esperanças de uma resolução permanente para o conflito israelense-palestino
Os palestinos deixam a Cidade de Gaza para áreas mais seguras no sul neste sábado.Crédito: Omar El-Qattaa/AFP
por Zvi Bar'el
26 nov 2023 1:10 IST
O presidente egípcio, Abdel-Fattah al-Sissi, tem uma ideia original para acabar com o conflito israelense-palestino. Numa conferência de imprensa que realizou esta sexta-feira ao lado dos primeiros-ministros de Espanha e da Bélgica, admitiu que "uma solução diplomática para o estabelecimento de um Estado palestiniano dentro das fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, está longe de ser alcançável". Assim, propôs que a ONU reconhecesse um Estado palestino sem qualquer negociação.
Ele também tem uma ideia de como seria esse estado. "Dissemos que estamos preparados para que este Estado seja desmilitarizado", disse ele, "com garantias de segurança dadas por forças estrangeiras, sejam elas forças da Otan ou da ONU, ou forças árabes e americanas, o que você escolher, a fim de alcançar a segurança para ambos os Estados, o palestino e o israelense".
O dilema de Biden: o que os EUA querem quando a trégua de quatro dias terminar em Gaza?
Os líderes de Israel devem nos contar sobre o último dia da guerra
Por que os israelenses são tão avessos a um cessar-fogo na guerra com o Hamas?
É altamente duvidoso que Sissi leve a sério sua proposta. Ainda assim, os comentários refletem a confusão, frustração e impotência que atormentam o Egito (e outros países) em relação à questão de quem governará Gaza quando a guerra terminar. Sissi não explicou detalhes como como retirar as armas do Hamas, quais seriam as fronteiras do Estado palestino, se o Hamas teria algum papel nele, qual entidade palestina o governaria e quais mecanismos garantiriam a segurança em Gaza.
Outros também estão lutando para apresentar um plano racional e aceitável para o futuro de Gaza e dos territórios palestinos em geral. A Organização para a Libertação da Palestina também está lutando com essas questões. Há duas semanas, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que a Autoridade Palestina concordaria em governar a Faixa de Gaza apenas como parte de uma resolução diplomática geral para o conflito.
No entanto, em uma entrevista na quarta-feira passada à rede de TV americana em língua árabe Alhurra, o porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeineh, disse que "estamos prontos para exercer nossa responsabilidade na Cisjordânia e em Gaza, como concordamos em fazer em Oslo e com base no direito internacional. Por 30 anos, fornecemos a Gaza todas as suas necessidades, incluindo eletricidade, água, gás e educação. São 88 mil funcionários e pensionistas que recebem seus salários dos nossos orçamentos".
Embora esta declaração estivesse longe de ser perfeitamente precisa, a Autoridade Palestiniana está genuinamente preparada para assumir as rédeas do Hamas em Gaza - mesmo que não faça parte das negociações para um acordo permanente - em contraste com a posição de Abbas? Os comentários de Abu Rudeineh sobre a guerra em Gaza sugerem que esse poderia ser o caso: "Não temos conexão com o que está acontecendo entre Israel e o Hamas. Somos responsáveis pelo povo palestino em Gaza... O Hamas perdeu a legitimidade palestina após o golpe que deu em 2007.
Um porta-voz oficial palestino nunca fez uma declaração tão pública durante a guerra. Mas também aqui Rudeineh não se apega aos factos. Seus comentários ignoram intermináveis reuniões, conferências, negociações e acordos diretos entre a Autoridade Palestina e o Hamas na esperança de se reconciliar e governar juntos. Eles ignoram o fato de que, apenas um mês antes do início da guerra, uma reunião foi realizada no Egito entre Abbas e altos funcionários do Hamas destinada a discutir os próximos estágios da reconciliação e a viabilidade de estabelecer um governo palestino unido.
À primeira vista, as palavras de Abu Rudeineh, assumindo que representam as opiniões de Abbas, refletem uma revolução na atitude da Autoridade Palestina em relação ao Hamas e seu próprio papel em Gaza. Parece uma posição "emendada" que não faz mais depender o domínio da AP em Gaza de negociações diplomáticas abrangentes.
Mas a importância dos comentários não deve ser superestimada. Um dia depois dessa entrevista explosiva, Abu Rudeineh foi convidado a falar com a rede Al Arabiya da Arábia Saudita para esclarecer. "Talvez você tenha sido precipitado em suas palavras e possa querer se retratar ou alterá-las?", perguntou-lhe.
Sua resposta soou como legisladores e ministros israelenses quando questionados sobre o assunto. "Colocar essa questão não serve aos interesses do povo palestino", disse. "Esta não é uma guerra entre o Fatah e o Hamas e nem entre facções palestinas. Esta é uma batalha do povo palestino contra a ocupação, a administração americana e seus agentes na região. ... Peço-vos pela última vez que não repitam a propaganda tendenciosa que tenta prejudicar a unidade palestiniana". Depois que o entrevistador insistiu em uma resposta clara, Abu Rudeineh terminou a entrevista e deixou o estúdio.
Sissi apresenta um plano algo fantástico, admitindo abertamente que uma solução de dois Estados está "longe de ser alcançável" ou que as tentativas de chegar lá se esgotaram. A AP está falando em múltiplas vozes incoerentes. É difícil ver em quem o presidente dos EUA está baseando sua visão para uma solução permanente e seu plano mais urgente para que Gaza seja governada pelo que chamou de Autoridade Palestina "revitalizada", quando atualmente não tem nenhum parceiro na visão, israelense ou palestino.
A urgência de um plano realista cresce à medida que aumentam os esforços para estender ou mesmo tornar permanente o cessar-fogo limitado entre Israel e o Hamas, buscado por Catar, Egito, Turquia, uma delegação de chanceleres árabes liderada pelos sauditas, e Irã. Biden insinuou isso quando disse na sexta-feira que "as chances são reais" de estender o cessar-fogo, acrescentando que o objetivo de Israel de "eliminar" o Hamas era "legítimo", mas difícil de implementar.
Israel interpretou estas palavras como se aplicando exclusivamente à possibilidade de prolongar temporariamente a pausa nos combates em nome da libertação de reféns, com a qual disse concordar. Mas com Biden admitindo no mesmo fôlego que eliminar o Hamas será difícil, Israel deve perceber que os EUA estão começando a duvidar da capacidade de Israel de realizar um dos objetivos básicos da guerra.
Pode-se inferir que Washington não vê o cessar-fogo limitado, mesmo que estendido, como nada mais do que uma necessidade para a libertação de reféns. Os EUA também podem vê-lo como um período crítico para criar um acordo de longo prazo para o governo de Gaza. Tal perspectiva pode fazer com que o governo americano acelere a estratégia de saída da guerra, com iniciativas diplomáticas realizadas em paralelo ao cessar-fogo e combates futuros esperados, em vez de serem adiadas até que o Hamas seja derrotado.
Uma maneira de realizar tal movimento foi discutida recentemente por altos funcionários americanos e seus homólogos egípcios, sauditas e jordanianos. Os participantes sugeriram que uma conferência internacional fosse convocada (provavelmente pelos EUA) antes mesmo do fim da guerra para discutir uma solução permanente para o conflito. De acordo com um alto funcionário diplomático familiarizado com as negociações, Washington está sob forte pressão dos países árabes para avançar com uma resolução do Conselho de Segurança que imporia um cessar-fogo imediato.
Por enquanto, o presidente Joe Biden se opõe, pois isso pode prejudicar os esforços para libertar reféns em troca de pausas temporárias nos combates. Ele também não quer bloquear a missão de Israel de destruir o Hamas o máximo que puder, mesmo que não acredite que seja totalmente realizável. Os combates contínuos e as esperadas baixas civis, desta vez no sul da Faixa de Gaza, podem dificultar que Biden vete uma resolução do Conselho de Segurança sem prejudicar as relações com os países árabes.
A fonte diplomática diz que Biden acha que uma iniciativa diplomática e negociações com a AP poderiam matar dois pássaros com uma cajadada só: impedir uma votação de cessar-fogo no Conselho de Segurança e permitir a criação de um plano para a AP governar Gaza após a guerra, permitindo que a guerra continue enquanto isso. Por mais que o governo Biden ache esse plano aceitável, ele tem uma pequena fraqueza. Israel prometeu continuar lutando até que o Hamas seja destruído e rejeita permitir que a AP tenha qualquer papel futuro na Gaza do pós-guerra.
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